sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"sem disponibilidade" sempre ao tentar agendar cadastramento biométrico!

O TRE – Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo falha muito em divulgar em órgãos de comunicação que os eleitores não devam esperar para última hora para se recadastrarem biometricamente, pois no próprio site dele, ao tentar agendar, sempre aparece “sem disponibilidade” (vide print em anexo).


Já há dias que faço as tentativas, e para piorar, descobri muitas reclamações na Internet (e reportagens nela) que denunciam essa problemática do sistema de recadastramento insuficiente em estrutura, no Brasil afora:
(TER estendeu cadastramento bio em SP, e  creio obviamente porque não deu conta devido às falhas e insuficiência estrutural);
No Amazonas em Manaus, explica-se que o agendamento inicia-se sempre às quintas-feiras para os períodos de segunda a sexta e irá até fevereiro de 2016 (mas não há vagas no momento);
Em 2015, TER-AM: “A quantidade de servidores disponíveis, somado a demora no atendimento já gerou, em 2014 e mesmo neste ano inúmeras reclamações de cidadãos. Em Iranduba, um dia antes do término do recadastramento da biometria, 7 de maio de 2014, o cartório eleitoral do município, na praça dos Três Poderes, presenciou 250 pessoas na fila aguardando fichas para serem atendidas. Entre os eleitores estavam idosos, grávidas, deficientes, sendo a maioria de comunidades distante da sede do município.
Eleitores reclamavam demora no cadastro em Ponta Grossa no Paraná, em 2015, pois o número de guichês era menor que o planejado;
Em nov. 2015, Maricá-RJ, eleitores reclamam justamente que depois de preencherem o cadastro para agendamento biométrico, aparece sempre a mensagem: “sem disponibilidade”, tal qual o meu problema atualmente em S. V/São Paulo!
Assim, de que adianta os Governos Federal e Estadual e TSE tentarem modificar sistemas como os das eleições (ainda que, a meu ver, o principal não está sendo modificado, que é o de tornar a contagem de votos transparente e não secreta como tem sido feita pelas urnas, possivelmente fraudáveis, eletrônicas), se não se adequam estruturalmente as cidades a efetuarem os cadastros: depois não podem impor a culpa aos concidadãos que, como eu, querem fazer o cadastramento biométrico exigido, antes do prazo se esgotar, mas não conseguem porque sempre aparece a informação, ao final de cada preenchimento cadastral meu (perdendo sempre tempo para isso), “sem disponibilidade”!