sábado, 5 de dezembro de 2015

Brasil: ame-o ou desleixe-o e o impostômetro incessante contra o CPMF claudicante!

Com relação a um possível retorno da CPMF (imposto sobre imposto, totalmente execrável), só tenho a dizer (e a mostrar) o absurdo que é nosso país: mês passado, há uns 20 dias atrás, numa de minhas idas a São Paulo, pude registrar o valor pago por todos (pessoas físicas e jurídicas) a nosso rico país (que o governo faz questão agora de mostrar que está sem verba), pelo impostômetro que gira digitalmente sem cessar.
Vejam na foto que registrei num átimo, o valor (daquele preciso instante) que já estava: beirando os hum trilhão e quase oitocentos bilhões de reais! É ou não dinheiro suficiente para transformar um país em uma nação organizada e rica? Sim, não fosse a corrupção magnânima que enfrentamos, e que certamente dilapida metade (ou mais) desse montante que não para de crescer: e que pode facilmente chegar aos quase 2 trilhões até o último dia de 2015!
Brasil, ame-o ou desleixe-o (que é o que fazem com ele nossos políticos e empresários que gerenciam direta e indiretamente as bases no Planalto, nos realizando um verdadeiro assalto sem-fim, como o é a roda giratória do impostômetro!).

Atualizando: já está nos 1 trilhão e 900 bilhões! http://www.impostometro.com.br/


O impostômetro incessante do Brasil varonil!

Vivo e cobrança indevida internet...mas com um desfecho inesperadamente bom para mim, o consumidor!



Incrivelmente, a VIVO acabou me beneficiando, a partir de um erro de valor na cobrança. Pago mensalmente R$ 69,79 pela Internet de 8 mega (após uma luta de quase 4 meses ano passado, quando pedia para me migrarem de 4 a 8 mega), mas no mês de novembro cobrou-me R$75,35. Tomando coragem para ligar e reclamar (pois costumava ser um purgatório ligar para a VIVO), acabei conseguindo fazê-lo domingo passado, em que o atendente, ao constatar que estava errada a cobrança, me ressarciria na conta do próximo mês: adverti-o, no entanto, que deveria ser devolvido em dobro o que paguei a mais, conforme o CDC  (Código de Defesa do Consumidor):

SEÇÃO V
Da Cobrança de Dívidas
        Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
        Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm)

Assim, ele prontamente aceitou sem questionar, e também – creio que como um gesto de bom relacionamento da VIVO para com o consumidor – me disse que eu poderia migrar para uma velocidade de 10 mega já que o valor era igual ao que ora pago. Após eu inquiri-lo diversas vezes para que não houvesse falha numa cobrança futura em que incidisse em preço maior da Internet, e ele sempre enfatizando que o preço seria mesmo, aceitei (e realmente, meia hora depois eu já estava com os 10 mega!). Assim, pediu-me que desse uma nota de avaliação após seu atendimento finalizar (e realmente atendeu-me bem!), mas infelizmente, após ele desligar minha linha também caiu, ainda que eu quisesse dar uma nota alta a ela.
Conclusão:
a) após um erro de cobrança da VIVO, beneficiei-me com uma velocidade um pouco maior na Internet, que me concederam num piscar de olhos, sendo que ano passado eu travara luta homérica para me fazerem isso (talvez porque à época quisessem a todo custo me empurrarem a fibra ótica que insistia eu em recusar);

b) aos desavisados, peçam sempre devolução dos valores pagos a mais indevidamente (se por culpa de cobrança errada das firmas), pois é o que garante a lei, para também impedir que as empresas fiquem cobrando “por engano” à população (como vive fazendo a NET). Fica aqui meu conselho!(Esta informação eu compartilho a pedido da Priscila Freire​, que me alertou que muitos desconhecem tal direito)

Duas reclamações ao Metrô de São Paulo!

Aqui posto duas reclamações que acabo de enviar à ouvidoria do Metrô (eu não quis enviar pelo canal de reclamação normal pelo site, pois lá limitam a 800 caracteres e não posso anexar imagens):

1-Bilheterias funcionando pela metade na estação Tietê e filas homéricas

O Metrô trabalha em prol ao Brasil ou contra a população? Nesta sexta-feira do dia 04/12/2015, perto das 21h eu retornei de viagem pela rodoviária do Tietê e dentro da estação vislumbrei uma fila de mais de uma centena de metros para as pessoas adquirirem os bilhetes de metrô! Por sorte eu sempre ando com bilhetes e não precisei enfrentar a fila, que se justificaria por ser o início de um fim de semana, perto do fim de ano, em que as pessoas vão e vêm para descansar e visitar outras cidades etc. Mas o que me injuriou mais foi constatar que das 6 bilheterias apenas três estavam com funcionários vendendo os bilhetes! Ora: o Metrô não tem uma logística que contemple dias e horários especiais que recebem mais pessoas, e que precisem comprar os bilhetes e tomar o metrô? Por que é inconcebível, em pleno 2015, final de ano, na maior Rodoviária do Brasil (anexa ao Metrô), esse descabido desserviço à população, causando fila homérica e o metrô não dispondo de nenhuma outra maneira de vender os bilhetes. O pior foi eu constatar que apenas a metade de sua bilheteria estava funcionando (fotos em anexo)! É arrogância, falta de vontade e/ou falta de atenção para com toda a população não só de São Paulo, mas do Brasil, que passa pela maior rodoviária do país? Fica aqui registrada minha reclamação, como um cidadão que não quer ver um país piorando a cada vez mais (até há pouco tempo, o metrô dispunha de máquinas de venda, mas até isso retirou, restando apenas os guichês, e como eu disse, que deveriam funcionar integralmente, funcionam pela metade).
Aguardo que o Metrô responda e que pense e tome medidas melhores para sanar tais problemas que ocorrem também em outras estações, como já verifiquei anteriormente, embora de menos monta que nessa registrada por mim na sexta-feira recente!
















fila homérica no Tietê para adquirirem bilhetes para o metrô

















































seis guichês e três apenas com funcionários




















2-Seta de indicação de plataforma no Tucuruvi e recolhimento de trens enganando os passageiros

Caros da Ouvidoria:
Muitas vezes, quando retorno de Faculdade que leciono, via estação Tucuruvi, perto das 23h, a seta de direção para qual plataforma o trem que seguirá em direção ao Jabaquara, aponta para a plataforma 1 ou 2: ao descer, junto com outras pessoas, frequentemente somos enganados, ou por que o trem vem na plataforma oposta, ou porque o trem que chega na que descemos indicados pela seta, não seguirá viagem e será recolhido, com um aviso em cima da hora, e algumas vezes indicado por voz contendo outro erro: da última vez (não me recordo exatamente, mas provavelmente no dia 18/11/2015), além de termos descido na plataforma 1, o trem que chegou nela foi recolhido, ainda que sob o aviso sonoro do funcionário do metrô dizendo que “este trem da plataforma 2 não prestará serviço”, e claramente, eu e outros, indignados percebemos que ele estava falando a plataforma errada. Interpelei uma funcionária que me disse para recorrer à ouvidoria do metrô para fazer a reclamação. Cansado de ver reiterar tais erros, peço que se organizem melhor para piscar a seta do lado CORRETO ao que o trem virá nas plataformas iniciais (Jabaquara) e finais (Tucuruvi) e das outras linhas que porventura aconteça isso, principalmente nos horários mais próximos do final do expediente do metrô, pois tais falhas e erros causam atraso a nós, passageiros, que em algumas vezes somos direcionados à plataforma cujo trem não prestará serviço, enquanto em alguns casos, outro trem está vindo na plataforma oposta e segue antes até do que aquele cuja seta havia nos indicado o próximo trem. Isso já me fez perder ônibus de horários cruciais para Santos (pois sigo até o Jabaquara), por causa de tais atrasos (e já preenchi uma reclamação à mão e entreguei no Metrô anos atrás sobre o mesmo problema das setas e nunca fui respondido). Já basta de serem displicentes para com a população, não, metrô?

*Caso queiram registrar reclamações, aí está:  http://www.metro.sp.gov.br/fale-conosco/registro-manifestacao.aspx
em segundo caso, email e tels da ouvidoria se encontra aqui http://www.cidadao.sp.gov.br/servico.php?serv=1343

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Pesos de produtos diminuídos: engodo duplo (ilusão de não inflação e lucro extremado)

ATENÇÃO, PACATO CIDADÃO!!! Gazy Andraus, o inimigo n. 1 das pessoas jurídicas no Brasil informa: a Garoto com sua caixa de bonbons agora já está nos 300grs., ou seja, foi-se um terço do peso original de quando tinha 400 grs (https://www.garoto.com.br/produtos/detalhes/25), e mantem-se o preço (até mesmo elevando-o um pouco). Fazem isso para segurar a inflação (que é muito mais alta do que se anuncia), e ao mesmo tempo obtêm mais lucro ainda. As pessoas, em geral, não percebem esse engodo e estratagema, pois não leem nem o conteúdo da embalagem e nem quais as composições dos alimentos. Falta ao Brasil mais educação para que no futuro a própria população tenha suficiente inteligência para repudiar estas ações das empresas, negando-se a comprar e fazendo-as recuar desse tipo de engodo. E lembrando que o governo permite que diminuam os valores desde que avisem na embalagem (mas sabemos que para o governo é bom que as empresas ajam assim, pois auxilia na ilusão de que a inflação está se contendo, quando ocorre verdadeiramente o contrário). Eu sempre estou de olho nisso e divulgo (até a meus alunos)! Perceba isso em todos os outros produtos (e comece a ler também as composições, pois o chocolate brasileiro traz o poliglicerol - a glicerina comestível - para que o produto não derreta facilmente, mas diminui também o cacau. Chocolates estrangeiros em geral não possuem esse item). Deixo essa mensagem, inclusive no facebook da empresa Garoto. Mais sobre essa questão dos pesos de alimentos, aqui: http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/peso-de-alimentos-diminui-mas-precos-sao-mantidos-13473152 .Cuidado e atenção! 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Entrevista ao fanzine Quem somos nós? - vol. 2

Quem somos nós? – n. 2 de Fábio da Silva Barbosa

Uma entrevista que respondi no final de 2014 ao amigo e fanzineiro Fábio Barbosa, acaba de sair no fanzine “Quem somos nós?”, nº2, que pode ser baixado aqui: http://pt.slideshare.net/ARITANA/quem-somos-ns-volume-2. Resolvi compartilhar minha entrevista devido ao teor acerca das respostas que teço sobre a importância dos fanzines, suas conceituações e pertinências à área acadêmica também, nesse meu blog.
Espero que apreciem a leitura (e baixem o zine caso se interessem por ler mais, pois nele há outros entrevistados na área de zines e HQs como Denílson Reis e Márcio Baraldi).



Cinco perguntas para Gazy Andraus
Sempre envolvido com quadrinhos, fanzines e revistas independentes, Gazy Andraus fez de sua paixão objeto de estudo, estilo de vida e razão para seguir em frente. Embora já acompanhássemos o trabalho um do outro faz tempo, foi nesse ano que nos esbarramos pessoalmente durante uma visita a Fanzinoteca Mutação (Rio Grande), do grande Law Tissot. Foi uma boa oportunidade para trocarmos ideias e impressões. Confesso que não estava nos meus melhores dias para contatos (eu estava bem introspectivo e sem muito ânimo para falar), mas acho que conseguimos nos sintonizar.
Bem, cada um com seu cada um. Foi um dia proveitoso, onde todos se divertiram muito, aprenderam, houve troca de material, atividades interessantes, momento cerveja... Enfim... Correu tudo bem e apertamos laços que já vinham se formando virtualmente. No próximo final de semana nos reencontraremos no Mutação (evento produzido por Denílson Reis e que faz parte da Feira do Livro de Porto Alegre). Como eu estava querendo enviar algumas perguntas para serem respondidas por alguns amigos, resolvi começar por essa figura. Pensei então nessas cinco perguntas que estão devidamente respondidas a seguir.
Forte abraço, mano Gazy.
E até o final de semana

Como se deu a aproximação com os zines e como esse contato virou seu atual trabalho?
Comecei sem saber o que eram os fanzines. Mas foi de 1986 a 1987, na cidade de Santos, que os passei a conhecer apresentados pelo Flávio Calazans que editava o Fanzine Barata (cooperativado por alunos do curso de Comunicação da Unisantos, como Alexandre Barbosa, Feijó e outros). Na verdade, uns dois anos antes, vi exemplares do Barata sendo lidos por um amigo e quando observei o conteúdo achei fenomenal, pois era diferente de tudo que existia: uma mixórdia criativa de cartuns, HQs, críticas e conceitos que até então eu não via em nenhuma revista daquela época, e tudo numa revista de impressão simplesinha de gráfica, chegando a se igualar ou até ser inferior que uma xerox (isso porque, como fui saber depois, ela era feita numa chapa de papelão num sistema mais barato pela gráfica da universidade). Assim, quando fui reapresentado verdadeiramente ao Barata, mostraram que era possível publicar as HQs que eu viesse a fazer, já que eu disse que gostava, mas estava meio “parado” e cansado dos quadrinhos de superheróis.
Então, comecei a produzir HQs curtas e publiquei pela primeira vez na vida, no Barata nº. 13 um novo estilo de quadrinhos para mim, que se tornaram poéticas, ou fantástico-filosóficas, enviando as novas que fui fazendo para zineiros do Brasil todo, como o Tchê e Quadritos, ambos do Sul, Barata de Santos/SP, Phobus de Minas Gerais, Tyli- Tyli da Paraíba e outros como “Só Uma?” de Piracicaba/SP e até em Portugal (Vôo da Águia) e França (La Bouche Du Monde). Em 1993/94 criei uma compilação, o “Homo Eternus” que foi co-editado pelo Edgard Guimarães e divulgado em seu IQI (que depois passou a ser chamado de QI). Em 1996 fui aceito no mestrado em Artes da UNESP e inseri na dissertação um tópico sobre os zines, reiterando isso na tese de doutorado da USP, finalizada em 2006, embora em ambos o foco tenha sido mais as HQs e sua importância como arte necessária (lembrando que os quadrinhos no Brasil
foram impulsionados nas décadas de 1980 e 90 pelos fanzines e por isso esses mereciam sempre aparecer). Como nunca larguei os fanzines, achei por bem ir escrevendo artigos também sobre eles, mas as pesquisas se ampliaram graças às ideias do saudoso amigo Elydio dos Santos Neto, que para usar os zines em aulas de mestrado na Pedagogia os rebatizou de Biograficzines, chamando-me para ministrar com ele. Depois fizemos um artigo que foi publicado no livro “Fanzines-Autoria, subjetividade e invenção de si”e agora minha intenção é tentar um pós-doutoramento pesquisando questões artísticas nos zines que estão em constante mutação e ebulição.

Zines na era digital:
Acho que têm seu lugar, mas não tanto como quando os zineiros foram afoitos às mídias eletrônicas em seu início, pois os fanzines físicos têm suas particularidades e excelências nas possibilidades de se “pôr as mãos na massa” e também nas possibilidades de impressão e fotocopiagem em vários tamanhos (do A-5 ao A-6 e até menores...ou maiores!).
Porém, penso que os blogs têm um pouco do espírito anárquico zineiro (uma mistura de diário pessoal com fanzines, embora muitos dos blogueiros nem saibam disso).

Por que fazer um zine?
Alguns têm aquele espírito de experimentar e se tornar profissionais, usando os zines como laboratórios. E isso é válido. Mas, atualmente, o mais importante – e com as mutações por que os zines passam – é o espírito de se fazer um fanzine que se consolida em buscar a auto-edição das próprias ideias travestidas em artes, HQs, poesias, pesquisas etc, tudo isso numa revista de produção semi-artesanal própria, e mais que tudo, levando tais ideias para outros, comungando-as livres da assombração comercial ou do intento de lucro. Só por essas premissas, fazer e enviar e trocar um zine se torna algo que deveria ser o comum na civilização em relação à grande maioria dos outros afazeres: o espírito fraterno de trocas sem visar outros objetivos que não a confraternização e ampliação de ideários e diálogos. Além disso tudo, claro, a vontade de ver impressas as idéias, as criações, as HQs... Como algo de nós mesmos, sem imposição de mercado e sem morrermos sem nunca termos espraiado nossas criações!

Qual a importância de levar a cultura de rua para o meio acadêmico?
O meio acadêmico tem sua importância, pois gerencia e organiza a inteligência no reconhecimento de tudo na vida, na Terra e até fora dela. Mas tem um grave defeito: a soberba, a arrogância cristalizada pelo imperioso cérebro racional (o lado inteligente, mas não criativo do cérebro esquerdo). Portanto, lhe está diminuída a criação, a intuição, a fraternidade que estaria atrelada ao cérebro direito que é alinear e inteligente de maneira sistêmica e não particularizada... ambas porções cerebrais trabalham juntas, mas cada qual só se incentiva se houver os “botões” certos: ou seja, as artes, os quadrinhos, os fanzines que trazem para o cérebro-criativo o alimento que o faz crescer e fazer frente ao cérebro-razão, que se estimula pela pesquisa, conceituação, linearidade etc, e que ao trabalharem juntos, se ampliam, não se aleijando na racionalidade exclusiva, confraternizando-se (e aos outros) e embelezando a vida! Eis porque trazer a cultura da “rua” ao meio acadêmico é importante. Ela se burila com as ferramentas acadêmicas e alimenta este no que lhe falta (a criação e fraternidade). E vice-fanzinersa!

Zines inesquecíveis e novidades na área:
Inesquecíveis são muitos. Desde os temas aos formatos inusitados! Para não ser injusto, vou mencionar o QI do Edgard Guimarães por fazer vez a uma revista que jamais existiu oficialmente em bancas, uma que trouxesse discussões inteligentes acerca de HQs, fanzines e afins, que trouxesse divulgações de lançamentos de HQs nacionais, que trouxesse artigos inteligentes e históricos sobre publicações antigas e que conduzisse HQs inteligentes. O QI tem feito tudo isso como um fanzine, ocupando paratopicamente a lacuna de nunca ter havido uma revista crítica de HQ no Brasil similar!
Viu só? O fanzine QI é vanguarda, traz o que falta e está aí mais de 20 anos provando sua necessidade! Ainda que não em larga escala, ele faz sua função, já que o sistema não permitiu a aparição de algo similar, devido a “n” fatores anteriores, como o preconceito aos quadrinhos etc, mas que aos poucos vão sumindo. As novidades são que os zines estão ainda em mutação e existem em duas vertentes novas além da tradicional de se publicar HQs e afins e textos...
Uma das vertentes é o uso cada vez mais amplo dos fanzines em sala de aula, com projetos interdisciplinares e que deixam os alunos muito estimulados (como exemplo o projeto PEIBÊ de Alberto Souza, o Fanzinaço de Carlos de Brito Lacerda, o Gibiozine de Hylio Laganá e o Biograficzine do saudoso Elydio dos Santos Neto). Os professores e gestores começam a perceber que é uma ferramenta sensacional, embora ainda não tenham percebido que a qualidade dos zines é justamente se colocar no lugar de uma educação criativa que os sistemas educacionais racionais foram solapando. A outra é o zine autoral artístico, que se rivaliza ao livro de artista, mas não fica só nisso: Estimula muitos a produzirem-no como uma arte realmente inovadora, contestadora e que possibilita a seus criadores um domínio criativo conceitual e material, tanto de conteúdo como plasticamente! Grupos e autores já perceberam isso, como o Ugrapress, Law Tissot (criador da Fanzinoteca Mutação) e Edgar Franco (lançando novos zines como o “Uivo” e seus HQforismos). E para finalizar, ainda advirto mais três dados importantes: as Fanzinadas da Thina Curtis; a editora Marca de Fantasia do incrível Henrique Magalhães e o Dia Nacional do Fanzine em 12 de outubro graças a Edson Rontani, cuja data será projeto para oficialização, pois seu filho Edson Rontani já se comunicou comigo para ajudá-lo na tarefa, já que agora existe uma lei para se oficializar datas comemorativas.
É isso no momento
Abração.

Gazy Andraus, SãoVicente/SP, 11/11/14

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Ação d´ideias - 1

(continuação)
Dragomen-1 (por Ghandraus)

De toda maneira, preparo-me para, assim que possível, estudar a montagem de um projeto para pedir uma audiência pública (nos moldes que foi feita em outubro de 2013 quando Diego Aranha e outros especialistas trouxeram à baila a questão das urnas fraudáveis eletrônicas no Brasil) acerca de repensar e efetuar mudanças na legislação de emolumentos aos políticos, para que se estudem e apliquem a diminuição dos valores e agregados que recebem, pois o que vige fere claramente a ética e os cofres públicos (incluindo, na audiência desejo verificar mudanças de procedimentos conquanto aos aumentos dos salários deles, que se efetuem em equivalência aos ganhos dados anualmente ao salário mínimo, tanto em período como em alíquota percentual). Lembro-vos que escrevi já um email ao gabinete da Presidente Dilma sobre isso, e tornarei a fazê-lo, sempre que possível (até que eu consiga formalizar a audiência, que demanda mais estudos e planejamentos)! Reflitam: se nada nunca for feito, os salários e “extras” que beiram os mais de 120 mil reais que cada político deputado e senador ganham mensalmente continuarão! Por isso, almejo uma discussão com audiência pública, movimentando a população e divulgação in loco e online: para finalmente nos insurgirmos contra essa extorsão infundada e automatizada que ninguém discute (e que serve de mal exemplo e influencia negativamente a mente do cidadão brasileiro)!
Se o sistema tem suas pedras encravadas em meu (nosso) sapato, é meu (nosso) dever, não só retirá-las, como advertir e punir os culpados no sistema de terem nos impingido tais pedras, para que não mais o façam, e para que consigamos usar os calçados e seguirmos juntos rumo a um mundo melhor. Do contrário estamos sendo impedidos de caminhar, ou caminhamos assim sôfregos e cambaleantes!
Como sempre afirmei: não sossego enquanto pessoas desqualificadas e mal preparadas fingem organizar nossos destinos governamentalmente, e a salários totalmente descabidos e ilógicos em sua proporção, seja em relação à suas qualidades insuficientes como gestores, seja em relação ao reduzido salário minimizado que é pago anualmente à população espezinhada e escravizada!
Um caso acontecido recentemente comigo no supermercado (vide link aqui: http://conscienciasesociedades.blogspot.com.br/2015/01/retorno-ao-supermercado-extra-e-as.html) mostrou-me claramente que a população não é madura, não tem, capacidade votar – ISSO MESMO, AMIGOS, REPITO, NÃO TÊM CAPACIDADE DE VOTAR (e isso, como eu disse, não é culpa deles: no caso do mercado, como exemplo, os funcionários não percebiam que trabalhavam contra si próprios ao não perceberem que colocando produtos sem o preço reduzido no ato, feriam o cdc) -  pois não têm desenvolvida a reflexão e a visão sistêmica. Assim, sou radicalmente contra a eleição obrigatória, mas isso não vem ao caso. O que importa é que sabendo disso, não posso aceitar que, só porque determinados cidadãos foram mais votados (e nem sempre é isso, dado o sistema eleitoral de cabresto maquiavélico que o sistema político engendrou), eles podem gerenciar minha (nossas) vidas com leis malfeitas, salários homéricos, e fraquíssima consciência de organização e gerenciamento (esta muitas vezes nula, ou atuante ao contrário: tornando-os perniciosos com projetos comprados e corrompidos para facções e firmas espúrias, estrangeiras ou nacionais, afetando a natura e a nós todos negativamente).
Assim, que a vontade internalizada minha,  me ajude a manter meu lema e objetivo.
Grato pelos que me leram. Sigamos juntos, cada qual a seu modo, mas com objetivos lúcidos, morais, éticos e fraternos! Assim espero.
Portanto, está aí: o que lhes peço é apenas, inicialmente, que  – repito – não deixem de efetuar suas reclamações quando perceberem que estão sendo enganados (propositalmente ou não), seja por instituições privadas e/ou públicas! Conforme exemplifiquei, ao atuarmos, as ações e consertos acabem ocorrendo: mas se nada fizermos, nada se modifica!
Foquemo-nos e atuemos, pois o resto, vem depois!
Grato e abraço a todos.
Gazy, 07/01/2015



Ação d´ideias

Dragomen (por Ghandraus)
Povo brasileiro que me lê aqui: conclamo-vos a que procedam sempre às reclamações justas! Seja no site da empresa, na ouvidoria, no reclameaqui e/ou no facebook (ou ainda em vossos blogs, caso tenham feito algum)! Não esmoreçam logo após constatarem desatinos e desonestidades por parte de entidades privadas e/ou governamentais! Para nosso próprio bem! Estou numa cruzada infinda de auxiliar no recrudescimento e despertamento de nossos direitos (pois os deveres sabemos quais sejam em grande maioria), para que este país modifique seu estigma de "lei de Gérson" duma vez por todas (ainda que em passos lentos, porém graduais e imparáveis como os de uma aliá que defende sua prole dos carnívoros). E que tanto as instituições privadas como o governo sejam advertidos, denunciados e penalizados com nossas ações conclamadas em conjunto, duma vez por todas. Meu raciocínio é simples e direto: se a grande maioria da população não teve formação coerente educativa, e desconhece assim seus direitos e seu potencial é mal usado, não por culpa deles, nós que tivemos formação suficiente, temos o dever cívico, moral, e humano (já que capacitados a tal), de auxiliar a todos, e não só a nós mesmos! Estou agora numa luta para redefinir a problemática do IPTU da Prefeitura de onde resido, ao mesmo tempo que retomando uma petição sobre a VIVO para o Juizado de Pequenas causas da mesma cidade. É cansativo: demove meu tempo de criatividade para exigir meu tirocínio e raciocínio lógico para derribar as incongruências que, tanto a Prefeitura como a VIVO, têm me causado (mas ao mesmo tempo igualmente a uma parcela grande da população), porém, não vou desistir! Outras pedras em meu sapato são os descalabros que a NET têm no incessante padrão de cobrar "errado" as contas principalmente depois de alterados planos etc. A NET tem feito isso por vários anos, atingindo muitos brasileiros, e ninguém jamais impetrou ação para que eles parem com esses falsos erros de sistema. O que falta? Fiscalização e multa pesada. Se houvesse aplicação de multas, apostem que jamais o fariam de novo (aqueles que têm problemas com erros de cobrança da NET, entrem pela Anatel e exijam a restituição em dobro dos valores pagos a mais, conforme a lei manda).
Retomando minha ira-contida, para escrever esse texto a vocês (e a mim, como forma de auto-estímulo) até inseri músicas que me mantenham decidido, pois este trabalho é realmente penoso e dificultoso, já que demanda muito desgaste mental para por em ordem as questões de maneira que os promotores que lerão as petições que escreverei, possam entender como se delinearam as ingerências por parte das entidades (municipal e privada). Estou há dias tentando resolver como retomar a questão da prefeitura, pois envolve documentos etc. E a da VIVO, envolve todo um histórico dos males que me fizeram durante vários meses. Mas como alertei, não pararei, e precisei compartilhar-vos isso tudo, não só para lhes mostrar que funciona (vide meus casos que resultaram e que divulgo e compartilho aqui no face, como o dos supermercados e o da Prefeitura em paraou de cobrar ilegalmente os boletos do IPTU; podem averiguar também no meu blog http://conscienciasesociedades.blogspot.com.br).
(continua...)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Retorno ao Supermercado extra e as gôndolas de promoção (agora com promoção)

Após fazer as críticas no meu post anterior (e que enviei antes ao Reclameaqui), voltei a visitar o supermercado Extra nessa terça do dia 06/01/15, para poder tirar as fotos e quiçá adquirir alguns dos produtos que não pude comprar com os descontos no dia 05, já que precisariam ser reetiquetados ou inseridos no sistema. Encontrei o macarrão (vide foto 1) finalmente com seu preço reduzido mostrado (no dia anterior eu não sabia quanto custaria), e alguns outros. 
Foto 1 - tirada por G. Andraus no referido supermercado
Porém, o leite ainda não estava zebrado. Resolvi comprar então o macarrão e o cereal Allbran. No caixa, o cereal passou com preço reduzido, porém maior do que se apresentava na gôndola (R$5,99). Disse para a funcionária que prontamente retirou o excedente. Ao final, solicitei finalmente o gerente para lhe falar desses problemas (bem como outra gôndola que estava com produtos gelados em preços promocionais. O gerente, Gerson Santos (creio que o nome dele era esse mesmo) – justiça seja feita – me atendeu rápida e cordialmente e aceitou me acompanhar até as prateleiras. Concordou comigo acerca dos preços terem que estar já na prateleira, e me explicou a falha e dificuldade que estavam tendo em reetiquetar o preço do cereal. Chamou uma funcionária e alertou-a que os leites e alguns outros produtos deveriam ser retirados de volta ao estoque até o dia que o preço reduzido finalmente fosse inserido e ofereceu vender-me quantos eu quisesse por um valor de R$1,75 (o leite ainda estava com o a R$2,29, acusado no leitor de preços). Aceitei e adquiri um litro enquanto um casal de idosos escutava o diálogo e nos perguntou se poderiam também levar o leite a esse preço (já que não havia o valor ali, como eu dissera). Tanto eu como o gerente informamos que sim, que bastaria eles lembrarem que foi a gerência que redefiniu o preço, ao caixa no ato do pagamento. E assim foi: encaminhei-me para pagar o leite, e na saída tornei a cumprimentar o gerente, pois que entendeu a visão do cliente e a importância de se respeitar o CDC. Ele me disse algo que me fez refletir melhor porque nosso país é tão escabroso em todas as questões e a população é tão espezinhada: os funcionários da loja não pensavam ser inadequado levar produtos próximos ao vencimento na prateleira para serem vendidos, antes de a reetiquetagem com os menores preços ser inserida no sistema. Isso para eles era o normal, segundo a constatação minha (e do gerente) mas como eu lhe reiterei, é errado pois se rivaliza com o que está escrito na prateleira “Preços Reduzidos” (como ele mesmo mostrou à funcionária como justificativa e resposta a ela quando esta questionou-lhe que não havia problema em se ofertar o produto ali, antes da reetiquetagem). Assim, refleti que, precisamente, a população não reflete que ela mesma é quem se engana e se insurge contra a lei: no caso, funcionários do supermercado não se conscientizavam de que eles mesmos poderiam, sendo clientes em potencial, serem prejudicados em outros lugares, se o mesmo viessem a presenciar: preços não afixados e desrespeitando o CDC já que antagonizando os cartazes de valores reduzidos! Ou seja, a educação é pífia, e realmente não os faz serem agentes que refletem! Ainda imaginei uma disciplina que pudesse ser inserida em escolas com o título “Direitos e deveres do cidadão”, mas lembrei-me logo que o sistema cartesiano iria pasteurizar a disciplina e novamente não haveria educação verdadeira. Ademais, boa parte das pessoas, ou não finaliza a escola, ou faz o EJA (Educação para Jovens e Adultos), mas numa idade e período em que trabalham, dicotomicamente sem necessariamente terem tempo e vontade para pensarem realmente nas aulas – coadunado também ao aleijado sistema cartesiano de informações bancárias, como criticava Paulo Freire. Desta feita, é por isso que a maioria dos brasileiros desconhece seus direitos, não os pleiteia, e mais ainda, age contra si mesmo, conforme relatei nesse caso. À exceção do gerente, que se portou bem informado e com boa reflexão (mas que finalmente iria retirar os produtos mediante minha reclamação, pois antes, enquanto ninguém reclamasse, não lhe chegaria aos olhos e ouvidos a incongruência que aqui narrei e expus dos produtos serem colocados em gôndolas para serem de valores reduzidos, sem porém, terem tais preços aplicados!).
Dessa maneira, encerro aqui esse texto com tais reflexões a todos nós: que país, aliás, que mundo é esse em que não somos educados para refletir, e sim, para agirmos como autômatos nos amputando sem percebermo-nos?
Pensemos...e ajamos!

Prof. Dr. Gazy Andraus, 07/01/15 (P.S.: ao sair e despedir-me do gerente, tornei a avisá-lo que retirasse os produtos e verificasse também outros na prateleira dos alimentos refrigerados  - vide foto 2 - que igualmente havia alguns sem preços. Ele, solícito, prometeu-me que lidaria com todas essas questões, e acredito que sim, devido a seu pronto e correto atendimento).
Foto 2 tirada por G. Andraus, idem.

Supermercado extra e as gôndolas de promoção (sem promoção)

Alguns gerentes de supermercados no Brasil ainda não se deram conta do Código de Defesa do Consumidor, principalmente com a questão de manter os preços nos produtos. Ontem, 05/01/2015, próximo das 16:00 estive num supermercado da rede Extra, próximo à praia do Gonzaguinha em São Vicente/SP, e na prateleira de Produtos em Promoção (porque estavam com sua data próxima ao vencimento), metade deles estava sem os preços. As etiquetas com códigos “zebradas” (as que são coladas em cima da original quando em desconto) ou não eram legíveis, pois semi-rasgadas ou davam como produtos não cadastrados. E havia produtos sem etiquetas zebradas que davam preços normais nas máquinas leitoras de preço, como constatei. Chamei um funcionário e ele me disse que os produtos não cadastrados não entraram em oferta ainda, devido ao sistema, e só entrariam no próximo dia. Com relação aos com etiquetas semi-rasgadas ele esclareceu que estavam assim pelo próprio modus operandi do supermercado: eles tinham passado seu prazo inicial de desconto e teriam que ser reetiquetados novamente no dia seguinte também, provavelmente. Então retruquei como poderia saber os preços com desconto já que havia essas obstruções, ao que o funcionário me respondeu que eu teria que pagar o preço atual sem o desconto dos que estavam sem as etiquetas zebradas ainda, ou então os de etiquetas semi-rasgadas (ou voltar no dia seguinte). Eu disse-lhe que isso estava errado, pois todos os produtos estavam mesmo com as datas muito próximas do vencimento, e ainda por cima na prateleira com o cartaz bem grande e visível acima (como lhe apontei) ostentando as palavras “Preços reduzidos – consumo imediato” (vide foto). 
Foto tirada no supermercado, um dia depois.

Lembrando que alguns outros produtos estavam com etiquetas zebradas corretas e com seus respectivos descontos etiquetados nas gôndolas da prateleira. Detalhe: anteriormente, num outro supermercado Extra, mas em Guarulhos/SP, havia uma prateleira com os dizeres: “Produtos com 50% descontos, pois próximos do vencimento” e uma parte deles estava com preço que não atingia nem 40%, enquanto outros estavam com a metade real do valor. Na época expliquei-lhes que segundo o CDC teriam que me vender todos os que eu quisesse ali naquela prateleira com datas próximas e zebradas à metade dos preços e não aqueles cujos preços estivessem com menos de 50% de desconto,  como ali estavam etiquetados. Responderam-me que o modus operandi no sistema fazia com que os preços tivessem 50% de desconto no dia colocado, mas que os produtos sem desconto mudavam de preços em outros dias dependendo se estavam ou não em promoção, e isso incidia que os mesmos produtos da linha com data próxima ao vencimento não seguiam esta variação diária ou semanal, mantendo seus preços de desconto de 50% desde o dia inicial (o que modificava seu percentual de desconto, se os mesmos produtos que não estivessem com  seu prazo de vencimento entrassem em promoção). Mesmo assim, exigi o que estava escrito (desconto de 50%) e aconselhei-os a, se quisessem fazer algo correto, que retirassem o denominador “50%” e apenas mantivessem descontos promocionais. A partir dali, foi o que fizeram, pois pude constatar isso quando voltei lá dias depois. Assim, pelo menos, estariam dentro da lei. Voltando ao caso do Extra do litoral, reiterei que estariam fora da lei, desrespeitando o CDC, primeiro por parte dos produtos estar sem preços na gôndola, e segundo, se estão na gôndola de preços promocionais, não podem ser vendidos ao preço normal. Se assim o quisessem, que retirassem os produtos dali e os colocassem na gôndola dos que não estão em promoção, até o dia que liberassem os descontos. Responderam-me que não podiam fazer isso para não misturarem com os que estariam longe da data de vencimento. Continuei dizendo-lhes que, então, não colocassem os produtos na gôndola de promoção, e os estocassem então dentro da loja em áreas não comerciáveis para o público, até que os preços estivessem liberados com a promoção. Retrucaram que não havia lugar na estocagem. Enfim, insisti que, em sendo assim, voltamos à etapa inicial: que devem ser vendidos já pelo preço promocional, pois atraem os clientes e os induzem a levá-los, já que na gôndola há o chamariz “preços reduzidos” e se não se aplicam os descontos, há ludibrio nisso, e incidência na desobediência do Código de Defesa do Consumidor (vide este link para mais esclarecimentos e as leis: http://portaldoconsumidor.wordpress.com/2011/05/17/quanto-custa-qual-e-o-preco/). Dessa forma, para minimizar as questões, o funcionário aceitou me vender 3 produtos distintos que escolhi, cujas datas estavam bem próximas do vencimento, a um preço bem reduzido (que chegou a uns 60% ou mais de desconto). Dessa maneira, agradeci-o e elogiei sua conduta no caso, mas reforcei que ele levasse a seu gerente minha insatisfação e críticas como cliente, reportando que o supermercado solucione essa questão, pois que fere o CDC. Ele prometeu-me assim fazer.
Outra crítica: o funcionário solícito encaminhou-se comigo ao setor de clientes para explicar às funcionárias os descontos e tudo correu bem, porém, bem antes deste funcionário vir a ter comigo, e buscando algum encarregado do Extra para tirar-me as dúvidas inicias conquanto aos preços promocionais, encontrei um promotor da Unilever, mas que não pôde me ajudar nos preços, já que ele era terceirizado e não um funcionário do Extra, o qual me aconselhou a ir conversar com o setor de clientes na entrada da loja. Pois me encaminhei ao setor, e lá repassei minhas questões a duas funcionárias: que eu queria saber os preços de alguns produtos que estavam na gôndola de promoções sem os respectivos preços afixados. Elas se entreolharam durante longos segundos e depois, com uma certa má vontade (que me espantou), chamaram uma terceira funcionária para me acompanhar (esta também, ou não estava com vontade de fazê-lo, ou não saberia como proceder com relação aos preços). Isso tudo me passou uma extrema má vontade e falta de sensibilidade com relação das funcionárias para com o cliente (no caso, eu), e mais ainda com expressões de desdém e até de descrédito pelo que eu falei a elas. Pareceu-me mesmo que elas duvidavam do que eu expliquei acerca de falta de preços nas gôndolas e com descontos, ou que não queiram se esforçar para resolver esse problema. A seguir, a funcionária chamou o encarregado do setor, o qual foi o que me atendeu bem melhor. Sinceramente, se o Extra treina assim seus funcionários, está se mostrando um péssimo mercado (excetuando-se o funcionário que me explicou como funcionava o modus operandi e me concedeu os descontos, que me atendera prontamente).
Será por isso que nesse dia constatei que o Extra era, de 4 supermercados que visitei, o que estava mais vazio, enquanto que dos outros eu me abstive de efetuar compras pois estavam lotados? Ficam aqui minhas críticas, observações e deliberações, tanto para o Reclameaqui, que repasse ao Extra, como para a população, já que eu compartilho esse meu tópico no facebook ao público em geral.


Prof. Dr. Gazy Andraus, 06/01/15

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Insolação mental inconsequente

Resido numa região litorânea. Fazia alguns anos que não permanecia nas férias por aqui, mas esse ano decidi me manter para tocar uns projetos. Porém, hoje relembrei porque não gostava de ficar aqui, principalmente nesse período: o número de pessoas no litoral aumenta demais, e me mostra que houve um exagero na taxa de natalidade no país, ao mesmo tempo que uma desproporção tanto na educação delas como em agrupamentos exagerados em uma mesma região.
Praia do Guarujá/SP. Fonte: http://cidadedeguarujaonline.blogspot.com.br/2014/01/temperatura-acima-dos-37c-atrai.html
No caso, tanto no litoral, 
mas também na grande São Paulo. Meu tormento aqui se justifica: tive que olvidar de fazer pequenas compras necessárias como sabonetes e vinagre pois as filas em 3 supermercados agora à tarde estavam homéricas. O calor também ampliava o desassossego e a minha irritação. As pessoas flanando daqui pra lá e de lá pra cá nas ruas, quase a esmo e entupindo-as devido aos "passeios" pelas lojas me lembravam da fragilidade mental e de consciência que elas têm tanto nos gastos como nas futilidades. Enfim, não sei se estou me tornando cada vez mais ermitão, ou se na verdade é uma conscientização cada vez maior de que o lastro não dá conta do número de pessoas que está povoando o país, em exageros, pois muitos nascimentos acontecem por uniões inconsequentes devido à sexualidade sem compromisso entre os jovens (e muitos não usam preservativos porque não se importam mais com a AIDS nem outras DSTs), e isso para mim é claro, visto o número homérico de jovens adolescentes caminhando pelas ruas (e conversas anteriores com jovens que me diziam isso sobre não usarem preservativos). Um número excepcionalmente grande, a meu ver. Falta a eles todos uma educação criativa e objetivos melhores do que só o consumismo barato. E é essa falta que os torna fúteis e perdulários, sem se importarem com o que causam a si mesmos e a seu redor. 

Gazy Andraus, 05/01/2015