quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O mau exemplo como meme negativo: da polis à (des)educação

Eu particularmente não gosto do conceito de meme, criado pelo biólogo Richard Dawkins. Mesmo assim, o utilizei em alguns estudos meus acerca das histórias em quadrinhos. O conceito apregoa que quaisquer idéias, sejam intelectuais e até filosóficas ou religiosas são manifestações replicantes como o seriam os genes...só que estes são materiais e os memes, não. Dawkins é ateu e cientista materialista e até que suas idéias são realmente revolucionárias, como soem ser as de alguns cientistas. Mas em meus próprios conceitos posso ir bem além disso, aportando nas teorias atuais de ativismo quântico do físico indiano Amit Goswami, para quem a alma é imortal e existe com comprovação científica, sendo similar às possibilidades das partículas atômicas, que num dueto ambivalente se postam como onda e matéria ao mesmo tempo...dependendo de qual situação delas o homem escolhe, como um demiurgo participante da existência cósmica.
Tudo isso para voltar aos memes: quero me ater a eles, pois um exemplo para ilustrá-los, seria um grupo fazendo algo inusitado e em outra localidade, ao mesmo tempo ou não, outro grupo a repetir a novidade sem nunca terem se comunicado. Estes seriam os memes que se propagaram no tempo/espaço quântico que na verdade não tem distância e nem tempo diferenciáveis.
Nossos políticos vão se ingerindo num consumo fagocitósico (ou além), arrancando de nós todos, o que puderem, com a desculpa de terem um trabalho importante (e têm, mas não o fazem). Esculpem castelos gigantescos para eles, retirando de nós os materiais, como atos vampíricos, vistos já na trilogia fílmica de Godfrey Reggio, em que a melhor crítica se apresenta no segundo filme da série, intitulado “Powaqqatsi”: as cidades maravilhosas modernas com suas publicidades e belezas maquiadas tomam energias das pobres cidades cujos habitantes passam cada vez mais fome e carecem de bases e moradias...
É assim que os maus exemplos de nossos políticos engendram replicações meméticas em outros setores. Um exemplo é a FIG-UNIMESP, faculdade que lecionei desde 2005, e que recentemente (de uns anos para cá), foi mostrando que seus mantenedores usurpam do direito dela ser filantrópica para dilapidá-la...tal qual nossos governantes fazem conosco. Chegou determinado momento em que a retirada freqüente de verba em grande vulto pelos seus mantenedores (segundo o que se divulgava por lá) abriu um rombo que degringolou para falta de pagamentos e demissões em massa, aparentemente sem critério algum da outrora respeitada instituição, que chegou até a ser centro universitário. Seus gerenciadores esqueceram-se que os professores e funcionários em geral trabalharam para mantê-la e progredi-la, repassando a educação aos estudantes que se tornam profissionais. Tudo com consciência e trabalho meticuloso. Mas os da hierarquia de cima nem parecem ter se preocupado (salvo um ou outro que não tem conseguido fazer valer sua vontade mediante os embates que travam entre si). É assim que vejo a ação dos memes e maus exemplos: copiando memeticamente a atitude exploratória dos governantes e políticos (senadores, deputados etc), fizeram a bancarrota da instituição acadêmica, menosprezando os funcionários e por conseqüência os alunos - e assim também com o próprio conceito da educação -, nossos governantes que só pensam em suas contas bancárias vão dilapidando a todos nós, e consumindo nossas almas tal qual vampiros, conforme nos alertou Godfrey Reggio (usando os termos da língua dos indígenas norteamericanos hopi) chegará o momento que o Brasil não vai agüentar, pois não são só os políticos que irão nos esvaziar...mas os seus seguidores (conscientes disso ou não, via memética), que irão se expandindo numericamente à ordem de progressão geométrica e destruindo toda uma nação...se chegarmos a ficar como a África, seria apenas uma conseqüência desse tipo de atitude.

A única saída realmente é o embasamento educacional: ampliando as mentes que refletem, e ajudando, já que com reflexão, a cuidar mais sabiamente da própria saúde, e não se tornando doente. Esta seria a verdadeira economia ao Estado: mens sana in corpore sano!
Ou seja, sem uma mente fortalecida, não há como escapar do jugo dos exploradores. E essa mente fortalecida não é apenas a racional pungente do cérebro esquerdo (que produz ditadores), e sim, aquela que usa também a criatividade e a fraternidade do hemisfério direito cerebral de uma mente neuroplástica capaz de muito mais do que pensa poder exercer: cocriatividade quântica e amor!
Falta isso na educação e nas nossas vidas...e não a matéria de Mamon, que deveria ser relegada a segundo plano: pois se não perceberam, a maioria de todos nós vive em um ourobouros cataclísmico e sofrível: trabalhamos diariamente para recebermos um quinhão para usarmos rapidamente para depois tornarmos a trabalhar para reavermos novo quinhão e assim sucessivamente...com o objetivo interno de pararmos de sofrer...mas essa bola de neve, essa carreira de Sísifo é a causa de nosso tormento...do qual queremos nos livrar achando que é outro o problema!

Gazy Andraus (23 de dezembro de 2010)

Aumento de salaFRÁrios

O aumento dos salários dos políticos brasileiros no senado para R$ 26000,00 encontrou um eco contrário bem interessante quando um bispo se recusou a aceitar seu prêmio de direitos humanos:

“O aumento a ser ajustado deveria guardar sempre a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e da aposentadoria. Isso não acontece. O que acontece, repito, é um atentado contra os direitos humanos do nosso povo”, declarou Dom Manuel Edmilson Da Cruz, bispo de Limoeiro do Norte.

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/12/bispo-recusa-homenagem-apos-aumento-do-salario-de-parlamentares.html

Inclusive, no link acima pode ser vista a fala do consciente bispo, bem em meio aos algozes, que devem ter corado por dentro ao ouvi-lo.
Se há algo que é pérfido e molda com mau exemplo a estrutura psíquica de um povo, como o brasileiro, é essa absurda libertinagem que existe na nossa política e a falta de consciência entre esses funcionários que em realidade não são eleitos pelo povo, mas coagem a população de pouca instrução a elegê-los. A eleição, como apregoo sempre, deveria ser isenta da obrigatoriedade em nosso país, para que e dificultasse a ação marginal dos políticos corruptos numa engrenagem pérfida em que prometem feijão ou dinheiro e a população cumpre votando, para aguardar receber. Isso foi mostrado recentemente, se não me engano, no Pará, em que uma escuta telefônica demonstrou que a população cobrava de determinado político a promessa do pagamento de 200 ou 300 reais, visto que eles votaram conforme pedido. A resposta de um interlocutor a outro que mediava a cobrança era a de que ele havia prometido o pagamento, mas não a data: ou seja, que aguardassem mais um tempo para que fossem pagos. Se quiserem, leiam um outro texto sobre a questão do voto obrigatório de um pensador consciente brasileiro:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100926/not_imp615446,0.php
Ademais, lhes pergunto: por que existe a tecla “branco” e não a “nulo” nas urnas eletrônicas? Se fossem a mesma coisa, bastar-se-ia colocar na mesma tecla os dizeres: “branco/nulo”... mas não é o que vemos. Nunca esclarecem realmente a diferença entre voto branco ou nulo, deixando-nos em dúvidas. Eu creio que o branco é mais interessante aos partidos políticos, mas realmente não sei explicar como ainda.
Outra coisa: o fato de votarem em massa no Tiririca demonstra a imaturidade e falta de embasamento político no sentido original da palavra conquanto somos cidadãos da cidade, ou seja, da polis, e portanto, seres políticos naturalmente – tanto dele, como do povo – e também a falta de consciência no eleito: chegou à câmara e já foi dizendo que era um dia de sorte devido ao aumento. Nosso ilustre presidente também não deixou pra menos: bradou ironicamente dizendo que o “Lulinha aqui” não receberia o aumento que só iria vigorar ano que vem, em 2011, quando ele não mais estaria como presidente! Ora, as pessoas podem brincar o quanto quiserem, mas é notório que em tempos pretéritos, Lula bradaria contrariamente a esse aumento descabido e desproporcional. Agora ele nem pensa nisso. Lembro que ao salário ainda se aglutina um montante absurdo que os parlamentares podem gastar com assessores e outros gastos!
Num país que ainda tem uma pobreza que grassa, uma educação falida na base e uma saúde arrebentada e inflada que não consegue dar conta de quase nada dos problemas...a vergonha deveria corar a alma desses ilustres senhores, que depois ficam a reclamar das troças e críticas e da “generalização” de que todos eles são um bando de salafrários e “bandidos”.
O Bispo soube, em um momento adequando, alertar para a ignomínia que estava sendo cometida: um gesto nobre, ao recusar a premiação que estava sendo dada por eles...mostrando-lhes, ao menos em um instante, que o que faziam era realmente algo brutal e que ia de encontro a tudo o que qualquer ser humano e brasileiro quer: a honestidade e uma vida mais equilibrada, coisa que não ocorre. A maioria do povo brasileiro que constrói a nação é privada do essencial: são trabalhadores que acordam 4:30 da manhã e voltam às suas casas depois de um extenuante percurso diário à noite, sem poder ter alimento e educação adequadas, deixando seus filhos à míngua e à sorte das ruas, das escolas despreparadas e de uma TV que se coloca como uma madrasta perversa que empurra tudo goela abaixo.
É claro que assim, sem forças e tempo para reflexão, ninguém consegue ter tempo para ler...para se informar, gestar a informação e refletir.
São títeres usados pela corja de engravatados que se reúne esporadicamente em Brasília para deflagrar destinos e projetos muitas vezes supérfluos e destoantes do essencial...o mais brutal foi esse recente aumento a eles mesmos, cujo dinheiro vem diretamente dos impostos gritantes que todos pagamos. Muitos estudam e trabalham para galgar melhores posições...aqueles políticos não precisam disso (vide de novo o Tiririca). Basta se elegerem, sem concurso, sem exame, sem nada e pronto! Comandam as leis de um país! Homens que nem sabem diferenciar as regiões do Brasil, e muito menos se preocupam em se informar dos assuntos de pauta...
Triste é ver tudo isso e ainda acharmos que caminhamos para um Brasil de primeiro mundo! Eu cursei mestrado e doutorado, e a hora/aula que minha faculdade pagava, desde 2005, embora tenha havido aumento, não se modificou: meus quase 40 reais a hora/aula são os mesmos de 6 anos atrás! A história resumida desse descalabro colocarei no texto seguinte...que trará informações interessantes de que os maus exemplos da libertinagem inconseqüente de nosso governantes faz estragos e cria imitações terríveis (com o aval do próprio sistema caduco político)...
A propósito: Senado não é para qualquer pessoa novinha e sem experiência, não, senhores.
Se não sabem, Senado vem de senil, em que homens maduros e experientes se reuniam em Roma, para aplicar seus conhecimentos (mesmo lá, e com eles, houve a decadência que pode ser lida nos álbuns de Asterix). Assim, perdemos até os significados, ao colocarmos qualquer um sem a mínima experiência na vida e formação, no senado...
É hora de pensar, povo...de acordar!

Gazy Andraus (23 de dezembro de 2010)

Descaso no atendimento da Telefonica

Nesta madrugada de 23 de dezembro de 2010, entre 2:00 e 2:50 fiquei absurdamente aguardando o atendimento da telefônica num paradoxo inacreditável. Meu protocolo no 1o. telefonema que não demorou muito a ser atendido é 128738613. Eu liguei para pedir auxílio na instalação de um roteador visto que sou assinante do speedy há anos. Ao instalar o roteador para meu notebook se conectar sem fio, não consegui dar cabo da instalação, sendo que a conexão se desligava quando eu ligava o roteador ao modem e o speedy não conectava mais. O computador dava conflito de IP e era o que eu queira solucionar com a assistência do Speedy, já que, creio eu, o problema era apenas de configurações (avançadas para mim que sou leigo). Mas a primeira ligação caiu após os poucos minutos que falava com o tècnico (cujo som vinha péssimo em volume da fonte, ou seja, eu mal o escutava e o advertira mais de duas vezes disso). Após cair a ligação, tentei por duas outras vezes telefonar para conseguir ser atendido: na segunda vez fiquei uns 15 minutos, e na terceira, agora, enquanto o telefone fica pendurado em meu ombro e pescoço, vou digitando aqui essa reclamação: ninguém me atende e acho que a espera vai se estender por longos minutos (já se passaram uns 15 novamente e não há sinal de me atenderem...exceto a musiquinha norte americana que se repete indefinidamente).
Infelizmente, a Telefonica parece não estar cumprindo as novas regras de pronto atendimento ao público.
Aqui é essa a razão que coloco essa reclamação à Anatel, pedindo que ela interceda com rigor e que a Telefônica me explique depois porque se recusou a me atender.
Detalhe: estou com o telefone ainda na minha orelha e já se passram 30 minutos com a musiquinha infame...e ninguém me atendeu. Fico em dúvida se a Telefonica começou um novo período de atendimento em que não o faz de madrugada: mas se é assim, esqueceram-se de avisar com uma gravação que não há expediente...é o que me pareceu. está na hora de pararem de brincar conosco!
Gazy Andraus (assim que eu postar esse texto que escrevi, revisei, postei na Anatel e ampliei para meu blog - tudo com o telefone no meu ombro "aguardando ser atendido", vou desligar porque não aguento mais! - na verdade agora passa das 3:15 da manhã...)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Recebi esse email hoje, de amigos da área da pesquisa e atuação de História em quadrinhos, charges e cartuns, e percebi que posso auxiliar colocando o pedido para divulgar o processo que a "Folha de São Paulo" está impigindo aos criadores do blog "Falha de São Paulo. Segundo o que li no link da "Carta Capital" (http://www.cartacapital.com.br/politica/censura-a-blog-que-satirizava-a-folha-gera-reacao-na-web) eles tiveram que tirar o blog do ar porque senão começariam a pagar multa diária. Mas está claro que é uma atitude discriminatória e censora da Folha. Leiam abaixo o pedido que recebi, reflitam entrem nos links e re-divulguem se preferirem:


"Peço ajuda para divulgação do pocesso contra o site Falha de São Paulo
http://desculpeanossafalha.com.br/ajude-nossa-campanha-internacional-para-denunciar-o-atentado-contra-a-internet-brasileira/

Pessoal, mil desculpas pelo email coletivo, é que preciso avisar
rapidamente o maior número possível de pessoas. Acredito que você já devam estar sabendo do
processo que eu e meu irmão estamos sofrendo a Folha. Além de tirar do ar
nosso blog de paródia (Falha de S.Paulo) eles estão pedindo indenização em dinheiro
por "danos morais". O caso, abosultamente inédito no Brasil, está sendo
considerado gravíssimo pela comunidade de blogueiros e afins pelo precedente
horroroso que abre, Como a imprensa tradicional está boicotando o assunto
(por motivos óbvios) estamos pedindo a ajuda de todos para uma divulgação
internacional. Acabamos de subir em nosso site textos em quatro línguas
(inglês, francês, espanhol e italiano) e outros materiais virão. Por favor dê uma
olhada e, caso também não concorde com o absurdo da Folha, por gentileza perca uns
minutos nos ajudando a divulgar. Super obrigado, bjs, abs, Lino."
VEJA AQUI > http://tinyurl.com/2bbnmdp

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Preços de produtos em promoção de Supermercados não são aplicados ao pagar nos caixas

Você tem o hábito de comprar nos supermercados e nunca verificar se no momento do caixa registrar os produtos, os valores batem com o que você verificou nas gôndolas? Ainda mais confiante fica quando o produto é colocado em promoção (seja no jornal do supermercado ou na loja física mesmo somente)?
Pois prepare-se: há um tempo atrás nesse ano a ProTeste chegou a publicar matéria dando a saber que divergiam preços de produtos nas prateleiras dos anunciados nos jornais de promoção. Mas a ProTeste se limitou a verificar isso com relação aos jornais publicados pelas redes de varejo, e não chegou a fundo na questão, que é mais grave ainda: há anos venho percebendo que TODAS as REDES de SUPERMERCADOS (principalmente as grandes) vêm colocando produtos em promoção, mas não atualizando o valor ao sistema. Isso quer dizer o que, exatamente?
1-Cada produto que tem seu valor não mexido, costuma ser cobrado pelo preço anterior, geralmente maior que o novo, já que estaria na promoção;
2-Cada cliente não percebendo isso crê que tudo está perfeitamente organizado e registrado, confiando nas redes;
3-Principalmente quando vem o início do mês, já que as famílias brasileiras ao receberem o salário partem para comprar (quase) tudo de uma vez num mesmo supermercado. Daí que é extremamente difícil acompanhar cada registro da funcionária do caixa, pois o montante de compras é muito grande;
4-Por fim, é nessa operação “tartaruga (!?!)” que as redes fazem para não atualizar no sistema os novos preços de produtos em promoção que o cliente é lesado pagando pelos valores maiores antes de estarem com os descontos.
E “La nave va”...levando todo nosso dinheiro e dando os lucros aos donos das redes, mas o mais grave, extorquindo-nos, já que muitos produtos são comprados devido ao preço convidativo a que é colocado quando apregoam estar na “promoção”! Isso se configura como uma indução e má fé, pois ilude o comprador de que tal item está mais barato (o que não é verdade).
Quase nunca vi reportagens do assunto, a se excetuar uma vez num jornal de almoço da Rede Globo de TV e como já narrei, na Revista da ProTeste.
Mas eu gostaria de registrar aqui como eu ajo quando me deparo com isso. Talvez possa ajudá-los:
1- tento quase sempre verificar nas máquinas de leitura de tarjas nos mercados se o preço que está marcado da promoção é mesmo aquele (se não o for, mantenho o preço promocional na memória para avisar a caixa no momento que for pagar: quase sempre os “erros” se dão nos produtos ditos e marcados em promoção);
2- Se eu tiver ou não verificado e me surpreender com um preço maior ao passar no caixa, advirto no mesmo instante para que ela chame um funcionário a fim de verificar a disparidade de preços. Aviso com certa eloqüência, para que os outros cidadãos na fila após mim percebam que também podem estar sendo enganados, e não fiquem irritados porque fiz parar a fila: ao contrário, que se conscientizem de também perceberem que devem verificar cada qual à sua vez, se os preços de seus produtos estão corretos. Ou seja, tento conscientizá-los de algo que não percebem.
3- Ao final, aviso os funcionários que devem imediatamente mexer no preço dos produtos para que outros cidadãos não continuem sendo enganados;
4- E por fim, advirto a caixa (para que todos ouçam) que estes “erros” são comuns em todas as redes de norte a sul do país e que os cidadãos brasileiros não percebem quase nunca que são submetidos a essa fraude (proposital ou não).
Para terem uma idéia, teve vez em que o preço de um melão em promoção por R$1,60 o quilo, passou como R$5,00 na caixa. Recentemente 3 outros produtos da área de verduras também estavam com o preço acima das placas de promoção. Outra coisa a se atentar é quando uma rede pega uma determinada marca de suco, por exemplo, em que cada caixa de 1 litro está indicada com o mesmo preço de acordo com o sabor (maçã, pêssego etc), e se estiver faltando o preço do sabor abacaxi, ao levá-lo junto, percebe-se que seu preço é maior. A justificativa algumas vezes é que “depende do sabor”. Mas a marca e o suco são os mesmos e não há diferenciação, já que todos seriam normais e não light. Enfim, fiquem atentos, porque já passou da hora do governo brasileiro apertar a fiscalização no quesito preços de produtos, e ninguém parece perceber esta obscura e silenciosa atuação vil das redes de mercados e seus “sistemas”. Não esqueça que o cliente tem sempre o direito de pagar o preço menor, pois nunca se sabe se este não seria o preço correto. Isto está dentro do Código de Defesa do consumidor.
Gazy Andraus (8 de dezembro de 2010)
Caros: esse blogue não é um fanzine. mas poderia ser. Porém, não o vinculo exclusivamente às minhas artes de quadrinhos nem outras, pois quero deixar nele meus questionamentos de situações nacionais (e mundiais) que são pouco verificadas e criticadas devido à falta de "tempo" das pessoas que trabalham para manutenção de um mundo capitalista e cheio de injustiças. Vocês verão a que me refiro. Gazy Andraus, 8 de dezembro de 2010.